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FIFA 15 perde o Brasil e EA acusa a KONAMI de deslealdade

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21092014

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FIFA 15 perde o Brasil e EA acusa a KONAMI de deslealdade Empty FIFA 15 perde o Brasil e EA acusa a KONAMI de deslealdade




Quando Sebastián Enrique, produtor executivo de FIFA anunciou ao público da Tenerife Lan Party que durante a Gamescom a EA faria anúncios bons e outros ruins para os fãs, deixou escapar a alguns poucos que sua empresa havia perdido duas licenças que representariam certamente uma queda de 30% ou mais nas vendas do jogo. Embora não pudesse revelar quais licenças haviam sido perdidas, Enrique foi bombardeado por críticos de países como França, Holanda, Suíça, Suécia, Bélgica, Itália e Portugal pela forma como a EA trata as ligas do Reino Unido, e as do resto.

Olivier Pascqual da Star Games da Bélgica foi duro com o representante da EA sobre a forma amadora e desinteressada em como a empresa trata as demais ligas do game: “É claro como a luz do sol que pouco interessa FIFA além das ligas da Inglaterra. Não estou dizendo que a Liga de meu país, da Suécia, da Noruega ou da Holanda ou de Portugal tenha a força midiática que a Premier League Inglesa tenha, mas estamos falando da qualidade e competitividade de jogadores. A EA eleva os jogadores britânicos a um patamar acima dos outros para agradar o mercado-mor dela. Messi é o cover star de FIFA, mas há pelo menos vinte jogadores britânicos mais bem elaborados e produtivos do que o argentino em FIFA.”

Após a saraivada de críticas, Enrique se saiu com a desculpa de que não é ele quem define a habilidade dos jogadores nem ele o responsável por direcionar o produto para agradar mais este ou aquele mercado.

Na Tenerife Lan Party ocorrida há duas semanas, o produtor confidenciou que as ligas do Brasil, Portugal, Coréia do Sul, México, Argentina e França estavam sob intensa pressão da KONAMI, mas que o caso brasileiro era o mais emblemático. Do nada recebemos um comunicado da Confederação Brasileira de Futebol de que haviam estabelecido um contrato de exclusividade com a KONAMI onde a produtora japonesa teria nos próximos três anos a exclusividade sobre clubes e estádios brasileiros, além de impedir a EA de disponibilizar jogadores e times brasileiros mesmo com nomes genéricos.

Numa curta, a KONAMI abraçou as Séries A e B do Brasil, todos os estádios da Série A e outras licenças que impedem a EA de usar qualquer símbolo relacionado ao futebol brasileiro. O mesmo ocorre com outras ligas que terão em FIFA 15 seu último ano. A partir do próximo ano, as ligas de Portugal, França, Bélgica, Coréia do Sul e México não farão mais parte do catálogo da empresa americana.

A Bundesliga deverá ser compartilhada com a KONAMI, e a segunda divisão da Inglaterra poderá ser usada pela KONAMI com nomes, kits e escudos 100% licenciados.

O PesBR entrou em contato com alguns clubes na tarde de ontem para confirmar a rescisão com a EA. Um clube gaúcho disse ter sido pego de surpresa já que até Maio estava tudo OK, e que havia grandes chances de seu estádio estar presente em ambos os jogos, já que a KONAMI possui a licença sobre ele desde o ano passado.

O mesmo clube, que pediu anonimato, acusou o Bom Senso FC e a situação vivida pela Seleção na Copa como fatores de pressão para que haja uma remodelação na imagem do futebol brasileiro em todas as suas esferas: dos campos reais ao marketing, transmissões para outros países e continentes e até mesmo em vídeo-games, mas que os clubes deveriam ter sido consultados antes da mudança das regras.
Estão deixando o Bom Senso FC tomar as rédeas, vamos ver onde isso vai parar, reclamou o diretor de marketing do clube gaúcho. A confusão vivida pela diretoria do Botafogo é culpa do Bom Senso que hoje se deixarmos, se intromete até no enredo das novelas da Globo.”

[...]

Sebastián Enrique alega que o novo contrato Brasil-KONAMI é prejudicial ao próprio Brasil, e que no fim entenderemos que a KONAMI não é capaz de cumprir o que prometeu para ganhar essa exclusividade nem a de outros países e ligas com quem ela tem negociações avançadas.

Nas palavras do produtor de FIFA, a KONAMI e seu representantes usaram a tática do terror, de desmerecer o trabalho da EA para com o futebol do Brasil. Mas a preocupação de Enrique centrou-se mais na perda da Ligue 1 e Ligue 2 para o ano que vem, além da Liga Bancomer do México, que a partir do ano que vem também torna-se exclusiva da KONAMI.

México e França não são mercados do porte de Inglaterra e Alemanha para a EA, mas para quem já perdeu o Brasil e deve perder a Argentina e mais quatro ou cinco ligas para FIFA 16, o sinal vermelho está mais do que acionado.

A EA alega que a KONAMI jogou sujo, mas não fez nem fará grandes esforços para impedir a KONAMI de abocanhar várias ligas que hoje são exclusivas de FIFA.

Devemos então entender que Olivier Pascqual, apesar de ter usado uma linguagem mais dura e as vezes chula que o normal num evento desses, não estava 100% errado.

Fato dos fatos, para FIFA, o futuro é centrado na Inglaterra, Alemanha, Itália e Espanha, e suas ligas respectivamente inferiores. Uma Major League Soccer aqui, alguma outra liga europeia ali, e teremos aquilo que David Rutter e Santiago Jaramillo já vinham pregando faz tempo: algumas ligas são inúteis. Aliás para Jaramillo: UEFA Champions League e Libertadores são inúteis, deve ser por isso que a KONAMI as renovou até 2018, ou PES 2019, se bem que haverá em breve a volta da marca Winning Eleven.

Será feita uma votação não? PES ou Winning Eleven? Que nome a franquia japonesa deve adotar pelos próximos anos? PES ou WE, Champions League e Libertadores, só via KONAMI. E a Electronic Arts começa a se enrolar na arrogância e prepotência. A mesma que derrubou a KONAMI anos atrás. Isso é ruim, ruim para a competitividade, ruim para os fãs, para os consumidores.

A coroa volta para a KONAMI e empresas como Ubisoft e 2K que vivem adiando seus jogos, adiam de vez pois parece não haver espaço para uma terceira competidora. A KONAMI bateu forte demais, pegou a EA como o Chris Weidman pegou o Anderson Silva, arrogante e prepotente que não reconhece de forma alguma que o adversário lhe roubou o trono.

As duas demos já estão prontas para a Gamescom e a mídia especializada reconhece em PES 2015 um jogo muito superior a FIFA 15. É a história se repetindo, agora com os atores com papéis trocados.

Já dizia meu pai: “Aprender com nossos erros é importante; mas aprender com os erros dos outros antes de cometê-los é mais importante ainda. Inteligente.”

Kudos to you Tim;) Ainda lembro quando me falou no ano passado que no PS4 e X-1 o jogo viraria, admito não ter botado muita fé.

Bastou James Cox e Julien Merceron desembarcarem na KONAMI que o jogo realmente começou a virar…
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